Pessoas entrando e saindo, encomendas entregues, moradores pedindo ajuda com as compras e o porteiro mais atento ao celular do que aos que passam. Será que você já presenciou uma cena dessas? A portaria do prédio é uma espaço agitado e central. Não é muito difícil entender o porquê da portaria ser um local que exige atenção e, principalmente, regras. Sem elas, erros como, por exemplo, a entrada de estranhos sem autorização podem acontecer e comprometer a segurança de todos no condomínio.
Ter um portaria eficiente é algo desafiador, mas será que é impossível? Pensando nisso, selecionamos os dez principais erros da portaria que podem ocorrer em qualquer condomínio.
1 – Não definir as regras para funcionamento da portaria
Comentamos logo no início a importância das regras, não é mesmo? Estabelecer como deverá funcionar essa parte do condomínio é fundamental. A ausência de regras pode acarretar em erros por parte do porteiro, que não terá algo que guie a rotina de trabalho, e dos moradores que podem interferir no funcionamento dessa parte do prédio.
Por isso, as regras da portaria devem constar no regimento interno do condomínio. Deixando bem claro para todos como deve ser dia-a-dia desse espaço, o que é permitido e proibido. Assim, quando um morador ou mesmo o próprio porteiro quebrar as regras, o síndico pode utilizar o regimento interno como base para as tomar as atitudes necessárias na situação.
É importante que dentro do regimento interno conste regras para o controle de entrada e saída de visitantes, recebimento de encomendas, estabelecimento de regras para a função do porteiro e outros itens que forem específicos do seu condomínio. Identifique as particularidades da portaria do seu edifício e estabeleça regras adequadas a ela, evitando usar um padrão que talvez não atenda às necessidades do prédio.
2 – Não qualificar e orientar o porteiro
Falamos antes que a ausência de regras claras é um dos principais erros da portaria. Seguido disso, a ausência de qualquer treinamento para o porteiro pode acarretar em falhas graves que ameaçam a segurança dos moradores, causar constrangimentos ou mesmo brigas entre o funcionário e os moradores.
O porteiro do prédio precisa conhecer as regras e cumpri-las exatamente como foram escritas. Claro, todo o trabalho exige uma certa flexibilidade, porém há pouco espaço para concessões em um local onde os moradores podem se sentir no direito de dar ordens ou estabelecer as próprias regras.
Portanto, dar um treinamento adequado e ter certeza que o funcionário está qualificado para o trabalho é fundamental. É importante destacar que esse treinamento é de responsabilidade do síndico do prédio. Para isso, é importante que o síndico entenda quais são os deveres relacionados a função dando a orientação necessária para o melhor andamento do trabalho.
3 – Não investir em equipamentos de segurança
A segurança é uma das principais tarefas da portaria, portanto, a ausência de investimento em equipamentos que possam tornar o cotidiano de quem trabalha na portaria é um erro que pode custar caro. Quando o porteiro possui à disposição câmeras de segurança, sistemas de identificação, softwares que facilitem o controle de entrada e saída, ele tem um controle maior da função que está exercendo.
Os equipamentos também transmitem maior segurança aos moradores e visitantes. Os custos desse tipo de ferramenta podem não ser tão bem recebidos pelos moradores num primeiro momento. É papel do síndico esclarecer a importância deles para a rotina do condomínio.
Optar por equipamentos e plataformas que facilitem e automatizem o dia-a-dia da portaria é a melhor opção, pois esse tipo de serviço dá maior autonomia ao porteiro. Uma das opções é a portaria de condomínio online que gerencia de maneira prática e segura as entradas e saídas do condomínio.
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